sábado, 17 de janeiro de 2015

Atores Hollywoodianos



Alfredo James "Al" Pacino (Nova Iorque, 25 de abril de 1940) é um ator e cineasta norte-americano. Estabeleceu sua carreira durante a década de 1970 e se tornou ícone de filmes americanos. Al Pacino nasceu no Bronx, em Nova York. Filho de Salvatore Pacino e Rose Gerard, que se divorciaram quando ele ainda era criança. De ascendência italiana, o seu pai era de Corleone (Sicília) e a sua mãe era filha de um italiano e de uma norte-americana de pais italianos. O actor tem quatro irmãs: Josette, Paula, Roberta e Desiree.
Apesar de ser um dos poucos atores a nunca ter se casado, é pai de Julie Marie (nascida em 1989), fruto do seu relacionamento com a professora de teatro Jan Tarrant. Com a atriz Beverly D'Angelo é pai dos gémeos Olivia e Anton, nascidos no dia 25 de janeiro de 2001. Nos fins da década de 1960 estudou sob a supervisão de Lee Strasberg, descobrindo com isso a terapia para uma juventude deprimida e pobre, em que mal tinha dinheiro para apanhar o transporte para as audições. O seu talento falou mais alto, tendo ganho um Obie Award pela sua interpretação em palco de The Indian Wants the Bronx e um Tony Award por Does the Tiger Wear a Necktie?. O seu primeiro trabalho no grande ecrã foi “Me Natalie” em 1969, mas seria em 1971 com o seu trabalho The Panic in Needle Park que o seu talento viria ao de cima, tendo ganho a atenção do realizador Francis Ford Coppola. A sua ascensão meteórica surgiu após ter desempenhado o papel de Michael Corleone no filme clássico sobre a máfia de Francis Ford Coppola, The Godfather de 1972. Embora muitos actores consagrados pretendessem este papel, Coppola escolheu o então relativamente desconhecido Pacino para o desempenhar. A sua actuação rendeu-lhe uma nomeação para o Óscar de melhor ator (coadjuvante/secundário) e até aos finais da década de 1970 conseguiu ainda mais quatro nomeações, todas elas para melhor actor, incluindo a actuação da continação de Godfather, The Godfather: Part II em 1974.
Apesar de ter tido mais algumas nomeações, somente em 1993 Pacino conseguiria alcançar o almejado prémio com o filme “Scent of a woman” de Martin Brest, no qual desempenha o papel de um militar reformado, cego e com um feitio irascível; para além de ter ganho o Óscar de melhor ator, foi também cogitado para a indicação de melhor ator (coadjuvante/secundário) com o filme Glengarry Glen Ross. O feito de Al Pacino só iria ser repetido em 2005, quando o ator Jamie Foxx ganhou o prêmio de melhor ator pela atuação no filme Ray, o qual interpretava o cantor americano Ray Charles, e foi indicado a melhor Ator (coadjuvante/secundário) pelo filme "Collateral", no qual interpretava o papel de um motorista de táxi a serviço de um homicída interpretado por Tom Cruise. Aproximou-se, também, do feito de Al Pacino e Jamie Foxx a atriz Julianne Moore, que em 2003 foi indicada às duas categorias, não tendo no entanto, de qualquer da vezes, conseguido ganhar nenhum deles.  Depois dessas nomeações, Pacino nunca mais foi nomeado para qualquer dos prémios; no entanto, conseguiu vencer dois Globos de Ouro.
Na década de 1980, a carreira de Pacino entrou numa curva descendente, com as suas actuações em Cruising e Author! Author!, a não serem muito apreciadas pela crítica. No entanto, conseguiu mais uma nomeação para os Globos de Ouro com o filme Scarface, onde representa o papel de um barão da droga cubano.
No violentíssimo filme de Brian De Palma, ele contracena pela primeira vez com Michelle Pfeiffer. Em 1992 eles voltariam a trabalhar juntos em Frankie & Johnny, dirigidos por Garry Marshall.
O reverso da medalha surge em 1985, com o filme Revolution, a ser considerado por alguns como a sua pior actuação de sempre, o que o levou de volta para o teatro nos quatro anos seguintes. Em 1989 regressou com Sea of Love, seguido de uma série de excelentes interpretações em Carlito’s Way, Heat, Donnie Brasco e The Recruit.
Pacino continua a fazer teatro e começou a sua carreira como realizador, e embora o seu primeiro filme (The Local Stigmatic) continue por editar, os seus outros dois trabalhos (Looking for Richard e Chinese Coffee) foram bastante aclamados.

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