terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Atores Hollywoodianos
Fred Astaire, nome artístico de Frederick Austerlitz (Omaha, 10 de maio de 1899 — Los Angeles, 22 de junho de 1987) foi um ator e dançarino americano de origem judaica. Era filho de Frederic e Ann Austerlitz, ele austríaco (chegou aos EUA em 1892) e ela descendente de alemães, nascida nos EUA.Fez sua primeira apresentação no palco aos cinco anos com a irmã Adele, que o acompanhava em revistas musicais nos anos 1920, em Londres. Estreou no cinema em 1915, fazendo uma pequena ponta, e em 1933 apareceu ao lado de Joan Crawford em Dancing lady. Nesse mesmo ano atuou no primeiro de uma série de dez filmes ao lado de Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável (Ele dava classe a ela, ela dava sex-appeal a ele, explicou certa vez um diretor de estúdio). Hollywood tinha razão ao lhe conferir um Oscar especial em 1949, por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema. Ginger Rogers, claro, foi quem lhe entregou o prêmio.
Em 1933 casou-se com Phyllis Potter, que morreu em 1954 com quem teve dois filhos, Fred e Ava. Ele deixou de ser dançarino em 1968 para passar a interpretar papéis dramáticos. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam. Grande fã de corridas de cavalos, voltou a se casar em 1980 com a jóquei Robbin Smith, 35 anos mais nova que ele.
O arquiteto americano Frank O. Gehry projetou um edifício em Praga, República Tcheca, em homenagem ao casal Fred & Ginger. O edifício toma a forma do casal e parece mostrá-los em plena dança.1
Faleceu em 22 de junho de 1987. Encontra-se sepultado em Oakwood Memorial Park, Chatsworth, Condado de Los Angeles, Califórnia nos Estados Unidos,Antes de Fred Astaire estrear no cinema, os dançarinos apareciam nos filmes apenas "em partes": os pés, as cabeças e os torsos eram compostos na sala de edição. Astaire, por sua vez, exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários longos ensaios - certa vez chegou a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmara acompanhando a coreografia. Em seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção à dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. Sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo". Sempre trajado a rigor, seu charme tornou-se lendário.
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